A terapia integrativa une ao processo de autoconhecimento mental e emocional, os aspectos espiritual e físico, através da visão de mundo energética.
Mas como assim?
O autoconhecimento mental, tem por objetivo identificar quais crenças restritivas e padrões mentais nós carregamos e que na maioria das vezes são inconscientes, mas que são responsáveis por muitos dos nossos comportamentos e que podem nos limitar. Porque em diversos momentos queremos adotar certos hábitos, fazer escolhas ou agir em uma direção, com algum objetivo de crescimento, mas não conseguimos porque carregamos crenças limitantes inconscientes que nos impedem.
Então, identificar essas crenças e trabalhar para a ressignificação delas é uma parte muito importante da mudança e está relacionado ao aspecto mental.
Costumo dizer que essas crenças são, de uma forma simplificada, a legenda de nossas dores. Ou seja, elas traduzem aquilo que sentimos e que por muitas vezes, também não é consciente, nem racional. Nossas emoções e sentimentos não são controladas pela nossa mente racional.
Um exemplo claro disso é: posso te pedir pra ficar eufórico agora! Mas você não conseguirá, isso não é uma determinação racional.
Mas o contrário acontece: ou seja, você pode acordar em um dia e me dizer que está eufórico! Mesmo sem saber o motivo.
Entrar em contato com o emocional, ou seja, com nossas emoções e sentimentos, sejam eles confortáveis ou desconfortáveis, é parte fundamental do processo integrativo, porque eles são pistas importantes sobre aquilo que pesa e nos eleva dentro de nós. Trabalhamos naquelas emoções e sentimentos que pesam, não para excluir, julgar ou fugir deles. Muito pelo contrário, o objetivo é integrar e assim, dar espaço para que sejam transmutados em sentimentos e emoções elevados e mais equilibrados, que nos permitam sermos flexíveis e resilientes no curso da vida.
Junto disso, unimos também a visão sobre o corpo físico, para trabalhar especialmente traumas e dores mais profundas, que estejam somatizadas. Desenvolver a percepção das sensações do corpo, possibilita que as sobrecargas que tenham acontecido ao longo da vida sejam descarregadas, aumentando a nossa tolerância diante das situações e nos trazendo equilíbrio.
O aspecto espiritual não tem cunho religioso, mas a compreensão de que existe uma energia amorosa e inteligente que permeia a tudo e a todos (alguns chamam de Deus, outros de Universo, natureza, o Todo…) e que estamos o tempo todo conectados a essa energia. E mais do que acreditar nisso, SENTIR essa conexão nos possibilita desenvolver nossa intuição, entrar em contato mais profundo com a nossa essência e ter um direcionamento mais elevado e fluido pro nosso caminho, sentindo segurança e confiança em nós e na vida.
Mas por que é energético?
Porque entendemos que nada na vida está separado, que tudo é energia e a partir dessa perspectiva, percebemos que não somos vítimas das circunstâncias, mas co-criadoras delas e isso nos traz o potencial e a liberdade de poder mudá-las e compreendê-las com mais amorosidade e compaixão.
Mas como tudo isso é feito?
Através de diversos conhecimentos que unem ciência e espiritualidade e da aplicação de técnicas e práticas corporais e holísticas, que vão sendo utilizados ao longo do processo, de forma personalizada, de acordo com a necessidade de cada pessoa. Com o objetivo de um aprimoramento contínuo, olhando sim para as dores e problemas, mas também validando os pontos fortes e ajudando e apoiando o desenvolvimento de novas habilidades, porque não só de dor e problemas se constitui a terapia!